“É o mundo moderno, Anouk. Somos todos putas.” Pág. 87
A Bofetada de Christos Tsiolkas é um rasgo na realidade do leitor. Há livros assim: Pegam em nós e conseguem sacudir a nossa realidade até à quase insuportável inquietação.
A tensão existe e é mantida desde a primeira até à última página.
O enredo apoia-se em várias perspectivas, numa polifonia, sem perder coerência. A narração adopta, frequentemente, o discurso indirecto livre. A perspectiva associa-se de tal forma ao pensamento de cada personagem que, por vezes, não temos a certeza a quem pertence a voz que “ouvimos”. A linguagem apodera-se da realidade, expressa-se de forma obscena e, por vezes, caricatural. No entanto, poucas vezes é utilizada de forma gratuita. O comportamento das personagens consegue melindrar mais do que o léxico utilizado.
De uma maneira ou de outra, o leitmotiv (a bofetada dada a uma criança) é debatido em todos os capítulos. E é desta forma que o texto não perde a coerência e a leitura mantém-se fluente.
Podem ler na totalidade a crítica do PNET Literatura, da autoria de Mário Rufino, a A Bofetada, de Christos Tsiolkas, aqui.
Cliquem na imagem para lerem a crítica da Sábado, da autoria de Eduardo Pitta, a A Bofetada, de Christos Tsiolkas.
Cliquem na imagem para lerem a crítica do Público, da autoria de Rui Lagartinho, a A Bofetada, de Christos Tsiolkas.
Cliquem na imagem para lerem a crítica do Expresso, da autoria de Ana Cristina Leonardo, a A Bofetada, de Christos Tsiolkas.
Na minha opinião, é um livro que vai muito além do tema da bofetada. Uma leitura que recomendo pela sua intensidade, dureza, objectividade e riqueza de temas e personalidades e comportamentos.
Podem ler na totalidade a crítica a A Bofetada, de Christos Tsiolkas, no blogue Refúgio dos Livros.
O que espanta acima de tudo neste livro é a sua linguagem. Ao contrário do que é habitual em livros que alcançam esta distinção mundial, Tsiolkas não se refugia na linguagem intelectual, pelo contrário, a obra está toda ela escrita de forma coloquial, o que aproxima em muito o leitor do livro, fazendo da sua leitura um enorme prazer e não um sacrifício.
Evidentemente, a história também é cativante, principalmente porque o autor escolheu um tema que mexe com qualquer um. No centro da trama está uma bofetada a uma criança. Portanto, e apesar da linguagem coloquial, A Bofetada não é um livro ligeiro, muito pelo contrário. Tsiolkas não escreve esse tipo de obras e este não foge à regra, com o autor a abordar mais uma vez de forma crítica a realidade e as leis sociais, que ditam muitas vezes o nosso comportamento. A educação (a grande questão que acompanha o livro é se a bofetada foi ou não bem merecida) é trabalhada ao pormenor pelo australiano, com o medo dos pais em não assumirem o seu papel devido a possíveis traumas infantis, embora o autor aborde outros temas fracturantes da nossa sociedade, a de hoje como a de ontem, como o sexo, a homossexualidade, as drogas e, evidentemente, as inevitáveis relações familiares.
Podem ler na totalidade a crítica a A Bofetada, de Christos Tsiolkas, da autoria de Pedro Justino Alves no Diário Digital.
Este é sem dúvida um livro estrondoso, barulhento, mesmo. Daqueles onde não há meios termos, ou se adora ou se detesta. É também daqueles livros que necessitam algum tempo para os digerir. A sua leitura encaminha-nos para reflexão e muitas vezes damos por nós a pôr em questão o que até aqui dávamos como certo.
Em “A Bofetada” encontramos o retrato perfeito de uma sociedade, em que os seus membros são esmiuçados, tanto enquanto membros dessa sociedade multicultural australiana, como enquanto simples pessoas, com as suas fraquezas, os seus medos, as suas ambições, os seus sonhos. É aí, a meu ver, que descobrimos a verdadeira gema, a pérola que se esconde dentro desta história.
Podem ler na totalidade a crítica a A Bofetada, de Christos Tsiolkas, no blogue As Leituras da Fernanda.
“A luminosidade e brilhantismo da prosa de Tsiolkas elevam o ordinário à categoria de extraordinário.”
Colm Tóibín
“De tempos a tempos, um romance recorda-nos a razão por que adoramos ler: A Bofetada é um deles… Um dos três ou quatro verdadeiramente grandes romances do novo milénio.”
John Boyne
“Genial, magnífico, escandalosamente lúcido e real. Uma sofisticada, serena e irresistível obra-prima.”
Chris Cleave
“Deixa-nos exaustos mas PERPLEXOS DE ADMIRAÇÃO.”
The Washington Post
“Tsiolkas coloca a vida familiar sob o microscópio e o resultado é nada mais do que uma OBRA-PRIMA MODERNA.”
The Times
“Um dos mais irrepreensíveis romances do nosso tempo… Mantém os leitores em bicos de pés, questionando ideias feitas, provocando e, acima de tudo, desassossegando sob o manto enganador de um leitura envolvente.”
The Sunday Telegraph
“A intensidade crescente deste romance é arrebatadora.”
The Guardian
“Estamos perante uma escrita musculada e directa, onde os homens e as mulheres cujas vidas seguimos são autênticos objectos de estudo sobre as fragilidades humanas. Não é de admirar que o júri do Man Booker Prize a tenha apreciado tanto.”
The Economist
“Vital em todos os sentidos.”
The Sunday Times
“Uma mistura de Tom Wolfe e Philip Roth.”
Los Angeles Times
“Um feito no mundo editorial: um livro envolvente que vende montes de exemplares, com excelentes críticas e que conquista prémios literários.”
The Australian Literary Review
“A extraordinária fluidez da narrativa prova que um fabuloso livro de leitura compulsiva também pode conter um grande poder emocional e inteligência.”
The Independent
“Com A Bofetada, Christos Tsiolkas assegurou o seu lugar como um dos mais importantes romancistas australianos… É apaixonante termos a nossa vida reflectida diante de nós de uma forma tão precisa… Um livro espectacular.”
The Age
“Os melhores políticos são aqueles que conseguem instintivamente adivinhar o Zeitgeist do seu país. Para aqueles que não o conseguem fazer, eu instituiria A Bofetada como um livro de cabeceira obrigatório… Mas, mais importante do que isso, é uma leitura dos diabos.”
The Australian
“Impressionantemente afectuoso… Agarra-se a nós com a sua frescura e verdade.”
The Sydney Morning Herald
“Uma obra-prima contemporânea.”
Bookselller+Publisher
“Magnífico e cativante.”
The Daily Telegraph
“Merece toda a atenção internacional que tem recebido, já que este livro inteligente e apaixonante é um maravilhoso exame da vida suburbana australiana, debruçando-se sobre temas como a raça, com um olhar mordaz sobre o individual.”
The Independent on Sunday
“Um livro de leitura compulsiva.”
The Irish Times
“O livro mais profundo que li nos últimos anos sobre as vergonhas e as satisfações da vida familiar. Um relato exuberante carregado de sabedoria.”
Prospect
“Esta astuta exploração das aspirações e fracassos suburbanos demonstra vividamente as enormes repercussões de uma única decisão precipitada… Mais do que desencadear o enredo, a fatídica bofetada atrai a atenção para as diferenças filosóficas e geracionais em relação à vida familiar e ao complexo meio político, social e étnico da Austrália contemporânea.”
Publishers Weekly
“Uma experiência única de leitura.”
Library Journal
“A Bofetada é uma rara e hipnotizante combinação de narrativa magistral com caracterização brilhante.”
Readings
“Uma obra-prima inquietante de um dos mais proeminentes romancistas australianos.”
Vogue
ABC (entrevista)
Bookslut (entrevista)
The Guardian (entrevista)
Metro (entrevista)
Readings (entrevista)
The Sunday Times (entrevista)
Sunday Tribune (entrevista)